Divergências são naturais. Sábio é evitar que virem conflitos, como demonstram os herdeiros de Edson Bueno
Li com satisfação na edição 1.138 da revista Exame* a reportagem intitulada “Dos Bastidores ao Palco” (págs. 68-71) em que os herdeiros do médico Edson Bueno, co-fundador com sua primeira mulher, a também médica Dulce Pugliese, da operadora de saúde Amil (vendida à americana United Health em 2012), chegaram a um bom termo quanto ao inventário. Quando a família se mobiliza rapidamente para dirimir divergências, impedindo que estas se transformem em conflitos intermináveis e muitas vezes insolúveis, e trata as questões de forma transparente, por difíceis que estas possam parecer, o problema se resolve sem maiores consequências.
Anteriormente, ao escrever sobre o mesmo assunto, depois de ver no jornal O Estado de S. Paulo que as divergências entre os herdeiros de Edson Bueno haviam se tornado públicas, abordei a questão da sucessão como tema de primeira grandeza em qualquer família empresária. Tema este de meu profundo interesse como fundador do Fórum Brasileiro da Família Empresária-FBFE e também como estudioso das questões que envolvem a família empresária.